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Mesa do Senado arquiva representação contra senador tucano

Marconi Perillo é acusado acusado de ter feito caixa 2 e utilizado notas falsas durante campanha ao Senado

Por Agência Senado
Atualização:

Por unanimidade, a Comissão Diretora do Senado resolveu acatar o parecer do advogado do Senado, Alberto Cascais, e arquivar nesta quinta-feira, 29, a representação protocolada pelo PSOL contra o senador Marconi Perillo (PSDB-GO). A informação é do segundo secretário da Mesa, senador Gerson Camata ao deixar a reunião no gabinete da presidência do Senado.   O PSOL queria que o Conselho de Ética investigasse se o tucano quebrou o decoro parlamentar. Marconi Perillo é acusado de ter feito caixa 2 e utilizado notas ficais falsas durante sua campanha ao Senado, em 2006. Ele teria ainda intercedido diretamente junto à juíza Beatriz Figueiredo Franco para que fosse tomada decisão favorável à prefeitura de Itumbiara.   Veja também: Grampo incrimina Perillo, diz 'Época' Perillo nega denúncia feita pelo Ministério Público   O tucano foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República em processo que tramita em segredo de Justiça. A ex-senadora Heloísa Helena, presidente do PSOL, argumentou no pedido que o partido vê nas denúncias contra Perillo indícios de corrupção ativa, improbidade administrativa, formação de quadrilha, peculato, patrocínio ilícito, tráfico de influência e concussão. Na representação, o PSOL pedia ainda que o processo fosse encaminhado ao Conselho de Ética, apesar de as acusações terem supostamente ocorrido antes de o Perillo tomar posse como senador.   Já na Câmara, o alvo de investigação é o deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho da Força. Na ultima terça, o corregedor da Casa, deputado Inocêncio Oliveira (PR-PE), entregou parecer em que pede a cassação do deputado por envolvimento no desvio de verbas do BNDES. O procurador-geral da República também abriu investigação sobre o caso.

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